Nova York se recupera de "susto" após atentado terrorista fracassado

Carro-bomba foi abandonado na Times Square na noite deste sábado (1º)

Do R7, com agências internacionais

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Foto por Reuters

Pessoas circulam pela Times Square na manhã deste domingo (2)

 A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, volta pouco a pouco neste domingo (2) à normalidade após o bloqueio da Times Square por quase nove horas. O local foi fechado depois que um carro-bomba foi descoberto, na noite de sábado (1º). O grupo Taleban do Paquistão assumiu a autoria do fracassado atentado, através de uma nota divulgada pela internet.
Secretária de segurança nacional dos EUA, Janet Napolitano afirmou para várias redes de televisão que a tentativa terrorista foi um caso isolado.
- Acho que a Times Square já é um lugar seguro. Neste momento, não temos outra informação a não ser de que se trata de algo isolado.
Napolitano insistiu que os investigadores trabalham na busca por pistas que ajudem a identificar os responsáveis do que está sendo tratado como "um potencial ato de terrorismo". Segundo a secretária, havia no automóvel algum tipo de "detonador móvel".
Ainda de acordo com Napolitano, "é cedo demais" para apontar detalhes sobre os possíveis autores.
Carro pode ter sido roubado
O veículo, estacionado às 18h30 de sábado (19h30 em Brasília) na rua 45, entre a Sétima e Oitava avenidas, em frente a uma filial do Bank of America, pegou fogo, mas não chegou a explodir com violência. O porta-voz da polícia de Nova York, Paul Browne, descreveu o veículo como "um carro-bomba rudimentar", no qual havia três contêineres de propano, dois de gasolina, fogos de artifício de uso caseiro, dois relógios, cabos, o que aparentemente era uma caixa para guardar armas e outros materiais.

Segundo as autoridades, os responsáveis por deixar ali o veículo, que pode ser roubado, não eram profissionais bem preparados para elaborarem e detonarem explosivos. O prefeito da cidade qualificou o explosivo como amador, enquanto o chefe da polícia, Raymond Kelly, se referiu a ele como "improvisado" e assegurou que a intenção era "provocar uma significativa bola de fogo".

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Várias testemunhas asseguraram ter ouvido pequenas e continuadas explosões no interior do veículo. Um robô do esquadrão antibombas confirmou que o carro-bomba continha materiais explosivos, que pouco a pouco foram retirados para investigação. O governador do Estado de Nova York, David Paterson, se referiu ao incidente como um "ato de terrorismo".
Por sorte, ninguém ficou ferido, e agora a cidade, o Estado e as autoridades federais centram sua atenção em levar à Justiça o culpado deste ato de terrorismo.
As autoridades não conseguiram identificar o motorista do veículo, cujo número de matrícula e placa não coincidiam com o modelo do carro.

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